Lembro-me de chegar e espreitar para o colo da mãe... Debruçar-me e dizer com medo: "Mãe, não é muito bonita..." Pudera! Não escolherias tu outra forma senão nascer vermelha de tanto berrar, a anunciar a meio mundo que tinhas finalmente chegado, e que ias ficar para marcar a nossa vida.
E assim continuaste... A cantarolar quando ainda nem falar sabias, a pronunciar o inglês quando ainda não tinha tido tempo de ser aprendido, a representar as coreografias que a mana te ensinava quando esgotavas os teus próprios espectáculos diários.
Sempre assim foste... Tudo o que desejava ser, via-o espelhado em ti...como se te tratasses de uma fantasia minha..
Depois a surpresa... De que afinal não existiam limites, e que serias tu que mo irias mostrar. E por isso continuo seguindo a teu lado.
És a parte de mim de que mais me orgulho, e da qual não abdico..**
Sem comentários:
Enviar um comentário